Por Inês Hurtado
A obesidade infantil preocupa as autoridades em todo o mundo.
Na Espanha, a Federación de Organismos de Radio y Televisión Autonómicos (FORTA) e a Unión de Televisores Comerciales (UTECA), firmaram um compromisso com o Ministério da Saúde para trabalhar em projetos de combate a obesidade infantil.
As emissoras de radio e televisão se comprometem a diminuir os anúncios publicitários, de produtos pouco saudáveis, para os menores de 12 anos. Além disso, devem fazer anúncios que incentivem uma alimentação equilibrada, durante o horário infantil.
Os anunciantes e as emissoras que não cumpram o acordo serão penalizados, e as multas poderão ir de 6.000 a 180.000 euros.
No México, se a tendência continuar aumentando, em 2018 o país poderá ter a maior taxa de obesidade infantil do mundo, superando assim os estados Unidos.
No Brasil, a preocupação surge também nas classes menos favorecidas, onde a opção mais prática, rápida e barata de alimentação não é nada saudável.
Cabe a nós todos, que fazemos parte da sociedade, tomar medidas visando à diminuição desse problema.
As famílias devem conversar com os filhos e mudar o cardápio, inserindo mais frutas nos lanches e após as refeições.
Na escola, a direção, os pais e os donos de cantina, devem se reunir e determinar o que é bom para a saúde das crianças e adolescentes.
Este tema deve ser conscientemente estudado, uma vez que ser criança hoje é muito diferente de ser criança há 20 ou 30 anos.
Antigamente as crianças brincavam na rua de esconde – esconde queimada, barra-manteiga, pular corda, roda, corrupio, mãe da rua, pega-pega… corriam, pulavam e gastavam muita energia. Se as mães não chamassem para tomar um lanche, ou pelo menos um suco, ninguém sentia falta. Quando as mães chamavam dizendo que era hora de entrar e tomar banho, era aquela tristeza, ter que despedir-se dos amigos, tomar banho, jantar e ver televisão… que tédio!
Hoje, passam horas sentadas diante da TV, do videogame ou do computador, sozinhos, ao mesmo tempo em que ingerem produtos deliciosos ao paladar, mas pouco ou nada saudáveis