Hoje cedo chegou ao meu conhecimento uma notícia grave. Mais uma mãe chora por não ter conseguido impedir o suicídio do seu filho.
Esse drama, que existe e aumenta cada vez mais no Brasil, toma proporções alarmantes. É um assunto que ainda é tabu, não se fala, se esconde, se oculta dentro das famílias disfuncionais.
Nossa sociedade está doente, mas se oculta atrás de selfies sorridentes, fotos de viagens, sonhos de alcançar a fama, ostentar objetos, carros, roupas, festas e ter, Ter Muito, mas que não preenche a necessidade íntima.
O vazio interior não pode ser preenchido pelo “Verbo Ter”. Mas parece que a alienação não permite ver dessa forma.
Cada vez mais as pessoas se afastam da sua essência, do SER alguém imperfeito, mas que se respeita como indivíduo e constrói o seu caminho com consciência do que realmente é importante e necessário.
Nesse cenário, a Psicologia, como ciência, e a psicóloga como pessoa que estuda e trabalha para ajudar as pessoas a encontrarem melhores caminhos e assim melhorar a sua qualidade de vida, cumprem importante papel.
É prioritário que, dentro de cada lar, se identifiquem as dificuldades e se procurem soluções para impedir que a Depressão e a Desesperança levem ao Suicídio.